terça-feira, 31 de maio de 2011

EDITAL DE APOIO A PROJETOS SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS

AQUI ! EDITAL DE CHAMADAS PÚLBLICA

Casa de Passagem já recebeu mais de 150 pessoas em oito meses de funcionamento

Foto:

A Casa de Passagem Nossa Gente, inaugurada em setembro de 2010 pela Prefeitura de Mossoró, coordenada pela Gerência de Desenvolvimento Social, já atendeu mais de 150 pessoas em situação de vulnerabilidade social durante os oito meses de atuação. Segundo a gerente de Desenvolvimento Social, Fernanda Kallyne, de setembro a dezembro de 2010, 67 pessoas passaram pela unidade social. O número sobe no período de janeiro até maio deste ano, onde foram assistidas 84 pessoas. A maioria das situações registradas envolve adolescentes de ambos os sexos. A assistência é dada durante 45 dias, sendo que, dependendo da necessidade, esse período poderá ser prorrogado.

A gerente afirma ainda que, entre as causas que lideram o número de internamento estão violência doméstica, situação de rua e conflito familiar. As crianças, adolescentes e idosos que chegam até a Casa geralmente são encaminhadas por outras instituições de apoio como Conselho Tutelar e Creas. Ela destaca que, ao entrar na instituição o “morador” provisório recebe todo o atendimento necessário.

O corpo funcional da instituição é composto por coordenador, assistente social, pedagogo, auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais, cozinheiros e segurança. “O trabalho da unidade tem entre seus objetivos resgatar auto-estima dessas pessoas e reintegrá-los à sociedade e á família. Nesse sentido, as crianças e adolescentes que chegam a Casa só retornam as suas famílias depois de contato feito com os profissionais da instituição”, explica.

A criação da Casa de Passagem faz parte da política de apoio social destinada aos que tem menor poder aquisitivo. O trabalho é semelhante ao que é desenvolvido pelo Cras, o Niad Piguinho de Gente, o Peti, o programa de idosos, o plantão social, entre outras unidades de mesmo objetivo.


Fonte

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eleição Conselho Tutelar - Dia 26 de Junho de 2011.


ANEXO II

CALENDÁRIO ELEITORAL

27/05/2011

Publicação no Jornal Oficial do Município e na imprensa local do Edital que abre nova inscrição para o processo de seleção dos candidatos que concorrerão às eleições para conselheiros tutelares da 34ª Zona Eleitoral do município de Mossoró, RN, gestão 2011/2014.

30/05/2011 à 02/06/2011 Período para solicitação do Registro de candidatura prévia.

03/06/2011 Publicação no Jornal Oficial do Município do Edital de Homologação do Registro de candidatura prévia.

05/06/2011 Processo seletivo – Prova Escrita

Horário: 08:00 às 12:00 horas

08/06/2011 Publicação do resultado do Processo Seletivo no Site da Prefeitura Municipal de Mossoró

09/06/2011 Prazo para impetração junto ao COMDICA de eventuais recursos acerca do resultado final do processo seletivo.

10/06/2011 Resultado dos recursos impetrados e Homologação do resultado do processo seletivo de provas escritas.

13/06/2011 Prazo para solicitar junto à Comissão Eleitoral o registro definitivo da candidatura em requerimento fornecido pelo COMDICA.

14/06/2011 Publicação no Site da Prefeitura Municipal de Mossoró dos nomes dos Candidatos que tiveram os registros definitivos deferidos.

15/06/2011 Data para o candidato apresentar recursos contra indeferimento de candidatura definitiva no COMDICA; e para apresentação de impugnação dos Candidatos por parte de qualquer cidadão mossoroense.

16/06/2011 Data para o COMDICA julgar os recursos propostos pelos candidatos contra indeferimento da candidatura definitiva; e para julgar oseventuais pedidos de impugnação impetrados pela sociedade mossoroense.

17/06/2011 Publicação no Jornal Oficial do Município do Edital da relação dos Candidatos Habilitados ao pleito para os cargos de Conselheiros Tutelares, membros Titulares e Suplentes.

26/06/2011 Data da Eleição para Conselheiro Tutelar.

27/06/2011 Divulgação e Homologação do Resultado das Eleições.

01/07/2011 Publicação do resultado final das eleições no Jornal Oficial de Mossoró.

05 e 06/07/2011 Capacitação dos conselheiros tutelares e suplentes eleitos.

13/07/2011 Posse dos novos Conselheiros Tutelares na função de Titulares e Suplentes

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Conheça os 18 compromissos resultantes do processo de revisão do Plano Nacional

Conheça os 18 compromissos resultantes do processo de revisão do Plano Nacional
(27/05/2011)

A secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Karina Figueiredo, durante a programação do "18 de maio", entregou à presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), ministra Maria do Rosário, os 18 compromissos a serem considerados no processo de revisão do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O Comitê realizou um seminário para discutir o Plano, em dezembro de 2010. Os 18 pontos entregues ao Conanda são fruto desse momento de revisão. O Conanda ainda não definiu qual será o procedimento a ser seguido a partir de agora, mas é possível que esse documento entre em consulta pública.

Confira abaixo o documento.

18 compromissos

Reabertas inscrições para candidaturas à eleição do Conselho Tutelar da 34ª Zona

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Os interessados em participar das eleições para conselheiros tutelares de Mossoró terão uma nova oportunidade com a reabertura das inscrições para o Conselho Tutelar da 34ª Zona Eleitoral de Mossoró. O edital para a nova seleção será publicado hoje, 27, e o período de inscrições será entre os dias 30 de maio e 2 de junho.
Segundo explicações do promotor de Defesa da Infância e Juventude de Mossoró, Olegário Gurgel, as inscrições serão reabertas porque o número de candidatos selecionados na primeira fase não foi suficiente para preencher todas as vagas disponíveis. "Com a reprovação de alguns candidatos na prova aplicada na primeira fase, foram selecionados apenas oito candidatos, enquanto são disponíveis dez vagas, sendo cinco candidatos e cinco suplentes", afirma.
Os candidatos que solicitarem o registro de candidatura prévia junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) entre os dias 30 de maio e 2 de junho, passarão por uma prova escrita que será aplicada no dia 5 de junho.
Está apta a participar do pleito toda pessoa maior de 21 anos, residente em Mossoró, que tenha idoneidade moral comprovada e trabalhado anteriormente com crianças e adolescentes.
A eleição para os Conselhos Tutelares da 33ª e 34ª Zonas Eleitorais de Mossoró será realizada no dia 26 de junho. "É uma ação complexa que envolve funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a Polícia Militar e o Comando de Trânsito. Todos os eleitores podem comparecer a uma urna para a escolha desse legítimo representante da comunidade, participando desse ato de cidadania de grande relevo", frisa o promotor.
Olegário Gurgel acredita que o pleito deve contar com a participação de até 30% dos eleitores mossoroenses. O promotor orienta as pessoas que vão votar a procurarem informações sobre os candidatos e qual o compromisso real de cada um com a defesa dos direitos das crianças e adolescentes, para saber se o candidato tem confiança de que vai saber lidar com situações concretas, geralmente, muito graves.
"No período que antecede a eleição, será realizada uma campanha com os candidatos para que a população possa conhecer melhor cada um deles", conclui.

Fonte: AQUI

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bullying: das brincadeiras à violência

por Cléo Fante

Cléo Fante é pesquisadora pioneira do bullying escolar no país e consultora da ONG Plan Brasil.

Todos nós já fomos crianças um dia. Quem não se recorda das brincadeiras que nos faziam rir e às vezes chorar de raiva ou de vergonha? Sem graça, inconvenientes, inconsequentes, maldosas. Mas tudo não passava de brincadeira.

As brincadeiras fazem parte das relações; aproximam, integram, incluem. Entre os estudantes, são essas brincadeiras que tornam o ambiente escolar divertido e descontraído, que estimulam a frequência, a permanência, o desempenho, a aprendizagem, o gostar da escola.

No entanto, quando as brincadeiras perdem a essência da espontaneidade, da diversão e do prazer podem se converter em violência. Nesse ponto é que está o sinal de alerta. Existe uma linha muito tênue entre brincadeira e violência. Na brincadeira deve existir um equilíbrio entre as partes e todos se divertem, se descontraem, participam. Quando há desequilíbrio, onde uma parte se diverte e a outra é constrangida, humilhada, intimidada, a brincadeira acabou e aí começa a violência.


Assim como as brincadeiras são parte das relações, pode-se dizer que a violência de igual modo. Quem não se recorda de cenas de violência envolvendo familiares, vizinhos, amigos ou a si mesmo.

A violência é cruel, machuca, faz sofrer. Ao longo dos tempos foi se instalando sorrateiramente em nosso cotidiano. Faz parte de nossas vidas, de nossas histórias. Está presente em todos os contextos sociais, nas relações entre adultos, destes com as crianças e vice-versa.

Infelizmente, entre as crianças se torna cada vez mais visível, em especial no contexto escolar. Dentre as formas de violências que ocorrem entre os estudantes, há uma que desperta a atenção e o interesse de estudiosos de todo o mundo, o bullying.

Confira levantamento nacional inédito – realizado pelo Ceats/FIA (Centro de Empreendedorismo e Administração em Terceiro Setor da Fundação Instituto de Administração) e pela ONG Plan Brasil – sobre a situação de violência e manifestações de bullying nas escolas brasileiras

O bullying é uma forma de violência que ocorre na relação entre pares, sendo mais comum entre os estudantes. É definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo contra outro(s), sem motivos evidentes, causando dor e sofrimento e dentro de uma relação desigual de poder, o que possibilita a intimidação.

É um fenômeno antigo, tanto quanto a própria instituição escola. No entanto, seus efeitos ao longo do tempo foram ignorados, por ser interpretado como brincadeiras da idade.



O bullying não pode ser confundido com brincadeira. É violência gratuita e intencional. É marcado por um jogo de poder, onde os mais fortes – do ponto de vista físico, emocional, econômico, social – convertem os mais fracos – sob os mesmos pontos de vista - em objetos de diversão e prazer.

O autor de bullying é movido pelo desejo de popularidade, aceitação, status de poder no grupo social. Para isso, submete aquele que elegeu como “bode expiatório” à situação de inferioridade, ao escárnio público na escola ou na internet, ao psicoterrorismo. Humilha, constrange, difama, intimida, persegue, amedronta. Quanto mais atormenta a vida do outro, mais cresce a sua popularidade. Torna-se temido e muitas vezes respeitado entre os colegas de escola e/ou fora dela.

Geralmente, escolhe aquele que não oferece resistência, o vulnerável, o mais fraco, o menor, o que tem poucos ou nenhum amigo. As vítimas potenciais são os que apresentam exacerbada timidez, introspecção, dificuldade relacional, diferenças individuais positivas ou negativas, dificuldade de se impor e de se defender.

Suas ações são validadas por muitos que assistem e acabam por participar - direta ou indiretamente -, como espectadores ativos, passivos ou omissos.

É claro que há os que não concordam com o comportamento negativo dos colegas, tentam defender as vítimas, mas nem sempre conseguem. Outros se divertem com a intimidação e o sofrimento alheio. Há, ainda, os que se omitem temendo ser eleitos como próximos alvos dos maus tratos.

A vítima acuada, na maioria dos casos, sofre em silêncio. Por medo de represálias ou da incompreensão dos adultos ou dos colegas, da vergonha de se expor ainda mais ou de não sobrecarregar os familiares com mais problemas. Carrega consigo a dor, a vergonha, a raiva, tanto daqueles que a fazem sofrer como de si mesma, por não saber o que fazer.

Os efeitos do bullying afetam a todos, em especial às vítimas, que poderão ter seu processo de desenvolvimento comprometido. Dependendo da gravidade da exposição e temporalidade, as sequelas podem acompanhá-las além do período acadêmico. Poderão se tornar adultos inseguros, tensos, agressivos, deprimidos, com dificuldades relacionais e afetivas. Poderão desenvolver transtornos e doenças de fundo emocional, adotar condutas ofensivas, reproduzir o sofrido em outros contextos, como o laboral e familiar.

Em alguns casos, o bullying está associado aos massacres que ocorreram em escolas, com maior incidência nos Estados Unidos. No Brasil, as tragédias em Taiuva (SP, 2003), Remanso (BA, 2004) e Realengo (RJ, 2010) retratam as sequelas do bullying.

Durante anos os protagonistas de tais tragédias foram alvos de deboches, humilhações e perseguições gratuitas por serem diferentes dos demais. Ressentimentos foram ao longo do tempo represados, pensamentos de vingança foram se cristalizando, problemas foram se acumulando. Um componente sozinho não é capaz de produzir tanto efeito, mas a junção de fatores, emocionais, familiares, econômicos, sociais, laborais, associada ao bullying é.

Obviamente nem todas as vítimas de bullying chegarão ao trágico desfecho de matar e matar-se. Há os que sofrem, os que enfrentam, os que superam. Há os adultos que, quando instrumentalizados, oferecem apoio, segurança e auxílio às vítimas e autores. Isso é imprescindível.

Por outro lado, obviamente, que nem tudo o que acontece na escola é bullying. Há provocação, desavença, briga, conflito, indisciplina, desrespeito, incivilidade. Existe uma gama de situações que ocorrem entre os estudantes. O que vejo é certo exagero por parte de muitos adultos, que tentam explicar o bullying de forma precipitada e equivocada, o que tende a banalizar e alarmar a sociedade.

Muitas escolas, equivocadamente, estão querendo acabar com as brincadeiras. As crianças estão sendo constantemente observadas, advertidas, engessadas. As brincadeiras, mesmo as agressivas, inconvenientes ou inconsequentes, fazem parte das relações. Deixem as crianças brincarem. Os adultos devem observar à distância e quando as brincadeiras perderem sua essência é que devem intervir.

Afinal, brincar é direito de crianças e adolescentes que deve ser preservado. O que não se pode permitir é a ocorrência de bullying. Todos devemos velar pelos direitos de crianças e adolescentes. Punir ou criminalizar não é a solução. Prevenir é melhor do que remediar, diz o velho ditado.


Fonte: Promenino.org

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lista definitiva do Candidatos ao Conselho tutelar de Mossoró

CANDIDATOS CLASSIFICADOS
33ª ZONA NOME MÉDIA REDAÇÃO

33ª ANTONIA DE FATIMA MELO DE ARAUJO 88 7,0
33ª ARNON DUTRA D TARGINO SOBRINHO 80 8,5
33ª ITALO MIKAEL DE PAIVA OLIVEIRA 68 8,5
33ª JOSIAS SILVA DA COSTA 94 7,0
33ª LARISSE C. ALVES DE OLIVEIRA 76 9,0
33ª MARIA LIDIANE A. DE MENEZES 70 7,0
33ª MAURA ÍRIS SILVA ALBUQUERQUE 76 9,0
33ª NICÁCIA NATALIA ULISSES NUNES 60 7,0
33ª SILVANEIDE FERREIRA LIMA DA SILVA 60 7,0
33ª TABATA CRISTINA FREIRE DE LIMA 88 8,5


34ª ZONA NOME MÉDIA REDAÇÃO

34ª FLÁVIO ROBERTO DE O. DUARTE 92 8,0
34ª UMBERIANA MANICOBA DE A. BRILHANTE 70 8,0
34ª CARLOS ANTONIO DA SILVA 72 7,0
34ª EILSON PEREIRA DA SILVA 78 7,0
34ª ISABELLE CRISTINY ALVES DE MEDEIROS 68 7,5
34ª JOSÉ JUSTINO DE SOUSA FILHO 68 9,0
34ª KELY JEANNE DE SOUSA ALVES 74 7,0
34ª LÚCIA MARIA DE GOIS E SILVA 72 8,5

quarta-feira, 18 de maio de 2011

45% dos menores de 18 anos se encontram em pobreza infantil, revela estudo

Na América Latina e no Caribe, 45% das crianças e adolescentes se encontram em situação de pobreza infantil, o que totaliza quase 81 milhões de menores de 18 anos. A conclusão é do estudo Pobreza infantil na América Latina e Caribe, realizado pela Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (Cepal) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), tomando por base o período 2008-2009.

A pesquisa avalia fatores como a nutrição, acesso à água potável e serviços de saneamento, qualidade de moradia e número de pessoas por quarto, educação e acesso aos meios de comunicação e informação.

A privação a esses bens representa um quadro de pobreza e exclusão, enquanto a Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças, que entrou em vigência em 1989, estabelece esses fatores como importantes para determinar a qualidade de vida dos pequenos.

Também se analisou a renda dos lares e a capacidade desses recursos em satisfazer as necessidades básicas das crianças e adolescentes. A conclusão não foi favorável. "Quase a metade das crianças latino-americanas e do Caribe vive em lares com rendas insuficientes para satisfazer suas necessidades básicas – o que afeta em especial aos mais novos – e há cerca de 4,1 milhões de lares com crianças que sofrem ao mesmo tempo a violação grave de seus direitos e fortes insuficiências de renda”, diz o documento.

Contudo, o estudo destaca que há bastante heterogeneidade entre os países com relação à porcentagem de menores de 18 anos em pobreza infantil. Na Bolívia, El Salvador, Guatemala, Honduras e Peru, mais de dois terços das crianças são pobres. Já no Chile, Costa Rica e Uruguai, menos de um quarto das crianças está nessa situação.

A pesquisa examinou a concentração geográfica da pobreza e das privações com o objetivo de obter uma visão territorial sobre o problema. "(...) se identificam zonas críticas onde a pobreza infantil se concentra e se associa, incluindo áreas fronteiriças, que indicam a presença de concentrações de pobreza em determinadas áreas geográficas”, afirma o documento.

A partir disso, pode-se analisar o contexto de oportunidades – como produção, acesso a serviços básicos e mercado de trabalho – e promover políticas em nível local, sugerem Cepal e Unicef.

Para eliminar a pobreza infantil, a pesquisa propõe a integração entre políticas sociais, políticas de emprego e políticas macroeconômicas; a redução das desigualdades socioeconômicas, territoriais, étnicas e de gênero; e promoção do acesso à alimentação, saúde e educação. Essas medidas devem contemplar as crianças desde cedo, para romper o ciclo de reprodução da pobreza, que atravessa várias gerações.

"Isto requer destinar mais recursos para promover os direitos da infância, assegurar um entorno protetor, aumentar a provisão e a qualidade dos serviços, como também ampliar os sistemas de proteção social”, sublinham, na introdução do documento, Alicia Bárcena, secretária executiva da Cepal, e Bernt Aasen, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe.

O documento completo está disponível para download no link: http://www.cepal.org/publicaciones/xml/6/42796/Libro-pobreza-infantil-America-Latina-2010.pdf

Faça Bonito: Proteja nossas Crianças e Adolescentes



A Prefeitura Municipal de Mossoró, através da Gerência Executiva do Desenvolvimento Social e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, realiza campanha no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, com o tema "Faça Bonito: Proteja nossas Crianças e Adolescentes".

Nesta quarta-feira, (18/05) as equipes de Creas, Cras, Casa da Nossa Gente e Peti estarão realizando em parceria com outras instituições do município diversas Blitz Sociais em diversos pontos da cidade, seguido de caminhada pelos bairros com o objetivo de estimular a sociedade a denunciar a violência contra a criança e ao adolescente.

Dentre as atividades a serem realizadas pelo Creas terão rondas diurnas e noturnas em ambientes comerciais, sensibilização com os profissionais dos Cras e diretores da Rede Municipal de Ensino, oficinas e palestras educativas em escolas, e panfletagem. As instituições municipais estará mobilizando família, escola, sociedade civil, governos e instituições de atendimento, universidades, mídia para assumirem o compromisso no enfrentamento da violência sexual de crianças e adolescentes.

Data - O “Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, no dia 18 de Maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes em todo Brasil. Esse dia foi escolhido, porque em 18 de Maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados. Crime, que até hoje, permanece impune. A intenção do 18 De Maio é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.

As denúncias podem ser feitas pelo disque 100 ou por intermédio do Creas e Conselhos Tutelares.


Confira a programação.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma justa homenagem da Câmara Municipal de Mossoró a Dimas Pinheiro



A Câmara Municipal de Mossoró vai entregar ao coordenador dos agentes de proteção, Dimas Pinheiro da Silva, o Tributo Padre Guido, amanhã, no Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Uma mais do que justa homenagem a quem dedica mais de 20 anos da sua vida à defesa da criança e do adolescente. Para quem não sabe, Dimas Pinheiro é meu pai, portanto conheço de perto toda a sua luta, que vem desde os tempos em que era servidor da Fundac e continuou depois que pediu demissão voluntária para investir em negócio próprio. Dimas Pinheiro continuou atuando voluntariamente e recebeu o convite para coordenar o trabalho dos agentes de proteção, o que vem acontecendo até hoje, mesmo depois de vários juízes terem passado pela Vara da Infância. Daqui agradeço publicamente à vereadora Cláudia Regina, pela iniciativa.

Importância
A nossa família conhece de perto a importância do reconhecimento. Reservado, Dimas Pinheiro nunca foi de procurar jornalista para divulgar o seu trabalho. Atende a imprensa quando procurado, mas só quando procurado. E olhe que ele tem três filhos que trabalham na mídia. Aparecer nunca foi o seu objetivo, aliás essa é uma característica que contribui para que o seu trabalho não sofra solução de continuidade. Ele nunca pleiteou cargo público ou qualquer coisa do tipo. Sempre quis trabalhar para servir à sociedade. E gratuitamente, vale salientar.

Cláudia
Em conversa hoje pela manhã com a vereadora Cláudia Regina (DEM) ela me contou que o nome do meu pai surgiu dos próprios movimentos sociais ligados ao combate à exploração sexual infanto-juvenil. Esse é outro reconhecimento pelo qual toda a nossa família agradece. Porque vem de quem o conhece de perto, sabe da sua seriedade e dedicação. Para quem não sabe, Dimas Pinheiro por vezes abre mão do seu lazer no final de semana para ir fazer ronda pela cidade, no sentido de tentar proteger as nossas crianças e adolescentes.

Espontâneo
O Tributo Padre Guido, que só pelo nome do patrono já diz tudo, é ainda mais valoroso por ter nascido espontaneamente. Reitero o agradecimento a Cláudia Regina e a todos que aprovaram o nome de Dimas Pinheiro. Não apenas por ele ser meu pai, mas pela homenagem fazer Justiça a um homem de bem que há tantos anos faz, silenciosamente, um trabalho extremamente importante.


Nota: Além de Dimas, será Homenageada a Coordenadora do CREAS Fabiana Nogueira.

GABARITO OFICIAL - Prova dia 15 de Maio Eleição Conselho Tutelar

GABARITO OFICIAL: 1 A 2 C 3 C 4 A 5 A 6 A 7 NULA 8 C 9 C 10 D 11 C 12 B 13 C 14 A 15 D 16 C 17 A 18 D 19 C 20 D 21 C 22 B 23 C 24 D 25 D 26 A 27 A 28 A 29 A 30 A 31 B 32 NULA 33 C 34 B 35 D 36 D 37 A 38 A 39 B 40 D

Tributo Padre Guido será entregue na quarta-feira.


Criado já este ano pela Câmara Municipal de Mossoró, o Tributo Padre Guido, para homenagear e, reconhecer o trabalho daqueles que atuam no combate contra a exploração sexual de crianças e adolescentes em Mossoró. Na sessão de quarta-feira, 18, será entregue o tributo aos dois primeiros homenageados. A proposta é da vereadora Cláudia Regina (DEM).


Recebem o tributo Padre Guido o agente de proteção, Dimas Pinheiro da Silva e a assistente Social Fabiana Nogueira, do Centro de Referência e Assistência Social. “Dois nomes de suma importância nesta luta, que tem recebido o apoio de todos, quando tomam conhecimento da homenagem”, completou a vereadora.

Futura é um dos vencedores do Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos

Projeto “Que exploração é essa?” aborda a exploração sexual de crianças e adolescentes e o que pode ser feito para mudar essa realidade

Do Portal Pró-Menino

O Canal Futura se consagrou vencedor da categoria Boas Práticas da primeira edição do Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos com o projeto “Que exploração é essa?”. Entre os materiais audiovisuais produzidos pelo projeto, merece destaque a série homônima, composta por cinco vídeos em linguagem de teatro de bonecos. A série conta a história do caminhoneiro Milton que, ao viajar pelas estradas brasileiras com seu filho Diego, se depara com diversas situações de exploração sexual de crianças e adolescentes. Intercalada com depoimentos de especialistas, a série “Que exploração é essa?” mostra o que pode ser feito pela população para minimizar e acabar com esse problema.

O projeto
Com início em 2007, o projeto envolveu mais de 50 organizações da sociedade civil e levou cerca de dois anos para ser concluído. Os cinco episódios da série foram veiculados em 2009, mas ainda é possível encontrá-los nos intervalos da programação do canal. Além disso, todo o material foi gravado em DVDs e divulgado em mais de 500 organizações em 2009 e 2010. Atualmente, o projeto está em andamento nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro.

O prêmio
Criado pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes em 2010, o prêmio é uma homenagem a Neide Castanha, reconhecida defensora de direitos humanos que dedicou parte de sua vida à luta contra a violência a que são submetidas crianças e adolescentes no Brasil. A premiação dos vencedores das cinco categorias (boas práticas, produção de conhecimento, cidadania, protagonismo de crianças e adolescentes e responsabilidade social) ocorrerá em 18 de maio, Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Confira a série “Que exploração é essa?” clicando aqui