No último dia 20, o Conselho Tutelar de Mossoró divulgou o relatório de atuação durante todo ano de 2010. O trabalho preventivo e também de combate a todo tipo de abuso ou exploração contra crianças e adolescentes teve o apoio de entidades ligadas a esse público. Porém um apoio em especial ajudou a difundir o trabalho desse importante órgão: a imprensa.
Na lista divulgada pelo Conselho Tutelar foram inúmeras entrevistas, matérias e reportagens sobre os assuntos de interesses do órgão de proteção. De acordo com o relatório do Conselho, o jornal O Mossoroense divulgou o maior número de reportagens sobre o assunto, foram seis no total. A maior parte delas denunciando violações contra crianças e adolescentes ou divulgando as ações do Conselho Tutelar e demais órgãos e entidades parceiras.
Além das reportagens publicadas no periódico, ainda foram listadas entrevistas no programa FM 7 Horas, transmitido pela FM 93. Além daRede Resistência de Comunicação, composta pelo jornal O Mossoroense e FM 93, outras empresas de comunicação da cidade também prestaram apoio às ações dedicando páginas ou horas de sua programação diária com estes assuntos.
Uma das últimas reportagens divulgadas no O Mossoroense foi no dia 16 deste mês com o título "Trabalho realizado pelos órgãos de proteção encoraja população a denunciar crimes". A reportagem falava sobre o aumento do número de denúncias de casos de abusos contra crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte através do Disque 100.
Para o conselheiro da 34ª zona do Conselho Tutelar, Eilson Pereira, o apoio da imprensa tem sido fundamental para a continuidade das ações do órgão. "A imprensa representa para nós uma parceira com um valor que não podemos calcular. Com ela conseguimos alcançar grande parte da população, especialmente pela FM 93 que tem grande abrangência em Mossoró e em cidades vizinhas", declara.
O conselheiro justifica o papel da imprensa como intermediadora de informações entre os órgãos de proteção e a comunidade. "Através da imprensa as pessoas ficam sabendo como e a quem recorrer. Quando os meios de comunicação divulgam nossas ações, mais pessoas são informadas sobre como agir e ficam sabendo também que o conselho não existe só por existir, mas que atua efetivamente e tem um respaldo", frisa Eilson.
Além da imprensa, o Conselho Tutelar consegue completar sua missão de intervir em casos de violação dos direitos das crianças através de outros instrumentos de comunicação: realizando palestras e oficinas em escolas, universidades, postos de saúde e Organizações Não-Governamentais (ONGs), bem como audiências públicas e outros eventos de cunho informativo como campanhas, conferências e seminários. "As pessoas têm que se colocar no lugar do outro e continuar denunciando. É gratificante saber que as pessoas podem contar com nosso trabalho", conclui o conselheiro.
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